terça-feira, 21 de novembro de 2017

Poema do adeus

Estava tão deslocado ao tomar o seu café na padaria ao lado; após bem mastigado, engoliu o guardanapo! Tanta coisa nele escrita! Agora onde está o pavio de sua fértil inspiração? As curvas da mulher bonita! Um poema como um rio levava suspensa a canoa no remo da imaginação! Reescrevê-lo? Nunca mais! Destroçou-se seu tesouro! Era um caso passageiro. Antes de chegar ao cais, sem beijos no ancoradouro, foi-se como o amor primeiro.

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