Nem que a Otan fique tan tan, já que tange como Ó Tan Tan! Nem que haja uma hecatombe na Via Láctea, já que ela se parece com uma névoa, porque a gente não se vê de novo então?
Tão juntos, tão belamente juntos nascemos assim, assim assim, assim assado pronto para servimos nosso reencontro!
As boas almas hoje escrevem nosso passado com as boas lembranças do presente, desta forma lembro-me de bons tempos, inesquecíveis eras em que somando todas as estações o resultado final dá em primaveras.
Somos reluzentes, sóbrios e permanecemos vivazes como o brilho das estrelas e somos sábios suficientes para não deixarmos nos enganar com a correnteza dos dias nem com a ilusão de que a ponte tenha vencido suas margens.
Todos os dias dos anos cabem dentro das folhinhas, ficam ali bonitinhos brilhando como sóis de cada sol de seus dias, porém o que penduramos mesmo na parede não são aquelas belas graduações pontuando os meses estampadas em uma gravura; penduramos saudades que não vêm vestidas com roupinhas de datas emolduradas; penduramos recordações que são suficientes para nos conduzir a uma época sem vinte e quatro horas, pois foi um momento adequado dentro de um espaço tempo, um segundo pendurado no ar.
Quando abrimos nossas janelas no alvorecer e colocamos nossas cabeças para fora já nos adentramos na paisagem, assim também é quando voltamos nossos rostos para distantes tempos; pois do que está do lado de fora só podemos contemplar, sendo que em seguida nos escapará dos olhos, uma visão que nunca mais vai voltar. Tudo é único e especial, somente o que foi bom deve ser permanente!
Tudo se torna muito difícil quando colocamos ferrolhos na portas que deveríamos abrir ao mundo, porque faz parte da natureza do universo ser expansiva a um ponto tão dinâmico onde não haja fronteira alguma, pois caso as haja, então teria outro universo, depois outro, outro e se houver um fim depois deste fim haverá outro universo? Não cabe em nossa mente pensar em um mundo com fim ou sem fim!
Não! A expansão é sua lógica e sua instrução! Abra agora mesmo o seu coração!
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
O TANGO DA SAUDADE
Nem que a Otan fique tan tan, já que tange como Ó Tan Tan! Nem que haja uma hecatombe na Via Láctea, já que ela se parece com uma névoa, porque a gente não se vê de novo então?
Tão juntos, tão belamente juntos nascemos assim, assim assim, assim assado pronto para servimos nosso reencontro!
As boas almas hoje escrevem nosso passado com as boas lembranças do presente, desta forma lembro-me de bons tempos, inesquecíveis eras em que somando todas as estações o resultado final dá em primaveras.
Somos reluzentes, sóbrios e permanecemos vivazes como o brilho das estrelas e somos sábios suficientes para não deixarmos nos enganar com a correnteza dos dias nem com a ilusão de que a ponte tenha vencido suas margens.
Todos os dias dos anos cabem dentro das folhinhas, ficam ali bonitinhos brilhando como sóis de cada sol de seus dias, porém o que penduramos mesmo na parede não são aquelas belas graduações pontuando os meses estampadas em uma gravura; penduramos saudades que não vêm vestidas com roupinhas de datas emolduradas; penduramos recordações que são suficientes para nos conduzir a uma época sem vinte e quatro horas, pois foi um momento adequado dentro de um espaço tempo, um segundo pendurado no ar.
Quando abrimos nossas janelas no alvorecer e colocamos nossas cabeças para fora já nos adentramos na paisagem, assim também é quando voltamos nossos rostos para distantes tempos; pois do que está do lado de fora só podemos contemplar, sendo que em seguida nos escapará dos olhos, uma visão que nunca mais vai voltar. Tudo é único e especial, somente o que foi bom deve ser permanente!
Tudo se torna muito difícil quando colocamos ferrolhos na portas que deveríamos abrir ao mundo, porque faz parte da natureza do universo ser expansiva a um ponto tão dinâmico onde não haja fronteira alguma, pois caso as haja, então teria outro universo, depois outro, outro e se houver um fim depois deste fim haverá outro universo? Não cabe em nossa mente pensar em um mundo com fim ou sem fim!
Não! A expansão é sua lógica e sua instrução! Abra agora mesmo o seu coração!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário